quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

|| conto.net || 1ª introdução || conto.net ||

Biblioteca em Movimento
conto.net
Escrita Colaborativa

"Este escrevo eu..."

Participa online


No sentido de promover o gosto pela escrita e despertar a criatividade, a Biblioteca e-1º Ciclo considerou importante criar um espaço onde os alunos pudessem desenvolver estas competências e dar asas à imaginação. Assim, surgiu a ideia de "conto.net". Esperamos muitas participações, cheias de grandes emoções!

................................................................................................................................................................


1º Conto



"GOSTO DE TI..."

...Foi logo a seguir ao intervalo de uma aula. Entrei na sala e, ainda mal me tinha sentado na carteira, encontrei um pequeno bilhete dobrado, meio escondido debaixo de um livro. Desdobrei-o e...
«aqui você continua...»
................................................................................................................................................................
Catarina Gomes disse...
... Desdobrei-o com curiosidade e dizia «Catarina gosto de ti» fiquei muito envergonhada e pensativa.Entretanto a professora chegou e tive de prestar atenção à aula. Não consegui prestar atenção nenhuma, porque não parava de pensar naquele bilhete tão lindo. Estava cheia de curiosidade! - Que se passa Catarina? - Perguntou a professora! - Não se passa nada de mal professora! Respondeu a Catarina cheia de vergonha. Entretanto tocou a campainha e eu sem saber o que fazer. Estava feliz e um pouco atrapalhada. Mas não parei de pensar no pequeno bilhete. Guardei o meu pequeno bilhete na minha caixinha secreta de recordações. Para um dia me lembrar do meu primeiro bilhete de amizade...

Catarina Gomes - aluna 2º ano EB1 Arcela - Professora Ana Cristina Menezes
6 de Janeiro de 2008 12:41
................................................................................................................................................................
Altina Ramos disse...
Passou a ser uma espécie de talismã para mim, o pequeno bilhete. Agora, que sou mais crescidita, procuro estar atenta à almas das pessoas - não pensem que é fácil, é preciso muita atenção e dedicação e um grande esforço para olhar por dentro as pessoas com quem convivemos.Quando o seu olhar começa a ficar embaciado e sem luz, é a hora de, discretamente, deixar num bolso dessa pessoa uma mensagem "Gosto de Ti". Ela pode nem descobrir quem é, mas fica com a certeza que alguém pensou nela, gosta dela. Os resultados costumam ser bons.Da última vez que fiz isso foi à minha avó .....

Altina Ramos / UM - 12 de Janeiro de 2008 13:52
................................................................................................................................................................

«aqui você continua...»

4 comentários:

Anónimo disse...

Desdobrei-o com curiosidade e dizia «Catarina gosto de ti» fiquei muito envergonhada e pensativa.
Entretanto a professora chegou e tive de prestar atenção à aula. Não consegui prestar atenção nenhuma, porque não parava de pensar naquele bilhete tão lindo. Estava cheia de curiosidade!
- Que se passa Catarina? - Perguntou a professora!
- Não se passa nada de mal professora! Respondeu a Catarina cheia de vergonha.
Entretanto tocou a campainha e eu sem saber o que fazer. Estava feliz e um pouco atrapalhada. Mas não parei de pensar no pequeno bilhete.
Guardei o meu pequeno bilhete na minha caixinha secreta de recordações. Para um dia me lembrar do meu primeiro bilhete de amizade.

os letrinhas disse...

Gostamos muito de ler as histórias no blog. Já as lemos muitas vezes. Mas agora queremos mais.

Os alunos do 2º ano da escola da Arcela

os letrinhas disse...

GOSTO MUITO DAS HISTORIAS.

Ana Beatriz

Anónimo disse...

Passou a ser uma espécie de talismã para mim, o pequeno bilhete. Agora, que sou mais crescidita, procuro estar atenta à almas das pessoas - não pensem que é fácil, é preciso muita atenção e dedicação e um grande esforço para olhar por dentro as pessoas com quem convivemos.
Quando o seu olhar começa a ficar embaciado e sem luz, é a hora de, discretamente, deixar num bolso dessa pessoa uma mensagem "Gosto de Ti". Ela pode nem descobrir quem é, mas fica com a certeza que alguém pensou nela, gosta dela. Os resultados costumam ser bons.
Da última vez que fiz isso foi à minha avó .....

Rato Frederico - Leo Lionni




FREDERICO LEO LIONNI KALANDRAKA, 2004
Cercando o prado, onde as vacas pastavam e os cavalos corriam, havia um velho muro de pedra. Nesse muro, não muito longe do estábulo e do celeiro, uma tagarela família de ratos do campo tinha feito a sua casa. Os agricultores haviam partido, deixando o estábulo abandonado e o celeiro vazio. E, como o inverno estava a chegar, os ratinhos começaram a recolher milho, nozes, trigo e palha. Todos trabalhavam dia e noite. Todos menos um, Frederico. – E tu, porque não trabalhas, Frederico?– Perguntavam os outros. – Eu estou a trabalhar – dizia Frederico – Apanho raios de sol para os dias frios e escuros de inverno. E quando viam Frederico ali sentado, olhando o prado, os outros ratos, diziam-lhe: – E agora, Frederico? Ele respondia, simplesmente: – Recolho cores para os dias cinzentos do inverno. Noutra ocasião, Frederico parecia meio-adormecido. – Estás a sonhar, Frederico? – perguntaram-lhe em tom reprovador. Mas Frederico respondeu-lhes: – Ah, não! Estou a juntar palavras. É que os dias no inverno são muito longos, e podemos ficar sem nada para dizer. Chegaram os dias de inverno e, quando caiu a primeira neve, os cinco ratinhos do campo abrigaram-se no seu esconderijo entre as pedras. No início havia muito que comer e os ratos contavam histórias de raposas tolas e gatos patetas. Eram uma família feliz. Só que, aos poucos, foram comendo todas as nozes, acabaram com a palha e o milho não era mais do que uma longínqua memória. No muro de pedra fazia muito frio e ninguém tinha vontade de conversar. Então lembraram-se daquilo que Frederico tinha dito sobre os raios de sol, as cores e as palavras. – E as coisas que tu armazenaste, Frederico? – perguntaram eles. – Fechem os olhos – disse Frederico, enquanto subia uma pedra muito alta. – Agora vou mandar-vos os raios de sol. Deixem-se envolver pelo seu brilho dourado… E, enquanto Frederico lhes falava do sol, os quatro ratinhos começaram a sentir-se mais aquecidos. Seria da voz de Frederico? Seria mágica? E as cores, Frederico? – perguntaram-lhe ansiosamente. – Fechem os olhos outra vez – disse ele. E quando lhes falou dos miosótis azuis, das papoilas vermelhas nos campos de trigo amarelo e do verde das folhas dos arbustos, viram as cores tão claramente como se estas tivessem sido pintadas no seu pensamento. – E as palavras, Frederico? Frederico aclarou a voz, esperou um momento, e então, como se estivesse num palco, começou: Quem sopra os flocos de neve? Quem derrete o gelo frio? Quem põe o tempo sombrio? Quem o faz outra vez alegre? Quem dá quatro folhas ao trevo e muitas mais à árvore nua? Quem apaga a luz do dia? Quem acende no céu a lua? Quatro ratinhos do campo dó-ré-mi-fá-sol-lá-si. Quatro ratinhos do campo… falam de mim e de ti. O ratinho da Primavera acorda todas as flores. E depois, o do verão pinta-as de todas as cores. O rato-Outono traz nozes e folhas amareladas. O do inverno é o último e vem com as patinhas geladas. As estações são quatro, cada uma tem o seu momento. Variam, temos muita sorte, fazem passar o tempo. Quando Frederico acabou, todos aplaudiram. – Mas, Frederico – Tu és um poeta! Frederico corou, fez uma vénia e disse timidamente: – Eu sei.

English@e-1º Ciclo || Inglês@e-1º Ciclo

Colour (pinta):

|| Os Nossos Vídeos ||